Reconhecimento de qualificações estrangeiras em Portugal efetuadas pela DGES/Centro ENIC/NARIC

Portugal tornou-se num destino de referência para estudar, trabalhar e investigar. Os dados confirmam esta tendência. O ano de 2018 tem revelado um aumento exponencial do nº de pedidos de reconhecimento de qualificações estrangeiras em Portugal. Este crescimento é particularmente notável se compararmos períodos homólogos entre 2017 e 2018 como demonstra o gráfico infra.

 

Comparabilidade entre o nº de Pedidos de Registo ao Abrigo do Decreto-lei 341/2007:

1º Semestre de 2017 / 1º Semestre de 2018

Mês

1º Semestre 2017

1º Semestre 2018

janeiro

70

124

fevereiro

69

173

março

137

154

abril

42

59

maio

66

136

junho

59

86

Total

443

732

Fonte / DGES

 

Comparabilidade por país de origem dos graus e diplomas com maior incidência no mesmo período

    

Fonte: DGES

 

Este mesmo aumento é constado, também, no fluxo de pedidos de informação e emissão de declarações, cuja finalidade se prende, maioritariamente, com prosseguimento de estudos no Ensino Superior português ou para processos de equivalência junto das Instituições de Ensino Superiores Portuguesas.

 

Comparabilidade entre o nº de Pedidos de declarações NARIC:

1º Semestre de 2017 / 1º Semestre de 2018

Mês

1º Semestre 2017

1º Semestre 2018

janeiro

65

114

fevereiro

91

58

março

74

60

abril

78

228

maio

88

112

junho

125

188

Total

521

760

Fonte: DGES

 

Comparabilidade por país de origem dos graus e diplomas com maior incidência no mesmo período

Fonte: DGES

 

Os dados apresentados permitem retirar algumas conclusões muito breves. Portugal é cada vez mais um destino de excelência para estudar, trabalhar e investigar correspondendo aos objetivos traçados pelo MCTES na captação de um número maior de estudantes, docentes e investigadores internacionais. Por seu turno, a conjetura internacional pode ter contribuído para um aumento do nº de pedidos de declarações, que permitem o prosseguimento de estudo e que tem tido maior incidência por nacionais de países (Brasil e Venezuela) que atravessam alguma instabilidade interna e que escolhem Portugal como país de destino.