Que pelo menos 20 % de estudantes efetuem parte dos estudos ou formação no estrangeiro, foi a meta estabelecida para 2020 pelos ministros da União Europeia. A «mobilidade para fins de aprendizagem» compreende a saída do país de origem com o intuito de estudar ou fazer uma formação, sendo o apoio à mobilidade um elemento central do Erasmus , o programa da UE para a educação e formação.
A Comissão Europeia divulgou recentemente através do “Education and Training Monitor 2015” que, em média, 7,5% da população estudantil da UE é móvel (em 2005 o valor era de 6,4%), representando hoje mais de 1,4 milhões de alunos.
Em Portugal, o número de estudantes estrangeiros não tem parado de crescer, como se observa no gráfico abaixo. Nos últimos cinco anos, o total de alunos não nacionais inscritos em instituições de ensino superior, públicas e privadas, subiu de 19,4 mil (2009/2010) para cerca de 31 mil (2012/2013). No nosso país, os alunos de nacionalidade estrangeira provêm maioritariamente de Angola, Brasil, Cabo Verde, Espanha e Itália.
A crescente mobilidade académica deve-se, em grande parte, à implementação do Processo de Bolonha, nomeadamente às mudanças profundas que facilitaram a realização de períodos de estudo ou formação no estrangeiro (estrutura dos 3 ciclos e os progressos registados em matéria de garantia da qualidade).
Fonte: Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência